Você já deve ter se deparado com inúmeros tipos de taças por aí. Elas são de vários formatos de bojo, diferentes altura de haste, feitas de variados materiais, enfim, há uma para cada gosto. Contudo, obviamente nem todas são feitas para beber vinho. Sendo assim, como saber qual seria uma boa taça de vinho?
Primeiramente, a taça ideal precisa ser transparente, ter bojo grande e haste comprida. A haste deve ser longa, pois é o lugar onde você segurará a taça. O bojo largo é para que haja espaço para o líquido “respirar” e liberar aromas, especialmente naquele famoso gesto de girar a taça.
Por que há tantas taças diferentes?
Mas, você perguntará: há diversas taças com essas características e outras tantas com características diferentes que vejo muita gente que bebe vinho usando, até mesmo os restaurantes, então, qual a certa?
Sim, há diversos formatos que podem ser usados. Há as taças específicas para vinhos espumantes, por exemplo, que são chamadas de “flautas”, cujo bojo é fino e comprido – para você poder apreciar as bolhinhas subindo. Há ainda as taças especiais para vinhos doces e fortificados, que costumam ter hastes curtas e bojo pequenos. No mais, todas as outras possuem hastes compridas e bojos largos, o que varia é o formato do bojo. Para vinhos brancos, o bojo costuma ser menor que o dos tintos. Mas não se preocupe, basta que ele seja amplo e a taça certamente servirá para qualquer vinho, sem frescuras.
De que material deve ser a taça?
Uma taça de vinho precisa ser totalmente transparente. Por quê? Porque além de aromas e sabores, uma das coisas que se aprecia em um bom vinho é a sua cor. Em uma taça opaca, não é possível observar as diferentes tonalidades. Então, fuja das taças coloridas.
Uma taça de vinho deve ser de vidro, cristal de vidro ou cristal. A diferença entre elas é a presença e o teor de chumbo, metal utilizado em sua produção. A de cristal tem até 24% de chumbo, o cristal de vidro vem com cerca de 10% e o vidro não tem. O chumbo dá mais leveza, delicadeza e sonoridade, além de fazer com que a espessura da taça seja mais fina. As taças de cristal também são mais porosas. Esse fator também é positivo, pois, ao girarmos um vinho enquanto o degustamos, forçamos as moléculas contra a parede áspera, quebrando-as e, desse modo, obtendo grande concentração de aromas.
Qual quantidade de vinho colocar na taça?
Você nunca deve encher uma taça de vinho até a borda. A quantidade ideal é cerca de 1/3 do tamanho do bojo ou menos. Assim, o líquido terá bastante espaço para respirar e liberar o buquê. Também ficará mais fácil girar a taça para volatizar os aromas sem correr o risco de derramar o vinho.
Taças específicas
Há estudiosos que dizem que cada vinho precisa ser degustado em uma taça específica, pois, como cada bebida possui características próprias, é preciso que o recipiente seja feito especialmente para ressaltar as qualidades únicas dela. Sendo assim, algumas marcas – como a austríaca Riedel, por exemplo – desenvolvem milhares de taças para realçar os pontos fortes de cada estilo de vinho.
Por Redação Adega